Território Antígona
Estamos no século XXI d.C.
O território da Rocinha está sobre o grito de guerra e toques
de recolher. O povo está com medo e o Creonte deseja manter-se no poder e, para
isso, faz uma intriga entre os irmãos e herdeiros do território da Rocinha:
pólo capital de vendas de drogas e desterritorialização de famílias.
Parte I
- A desintegração da família; a intriga, o conflito, os
desejos individuais; (Caim matou Abel e Abel matou Caim – Som de batalhões
marchando);
- A divisão dos irmãos em dois grupos rivais e senso
(convocação);
- As irmãs tentam uma
conciliação familiar, mas é inútil;
- As bruxas de Macbeth anunciam o começo do fim;
(mídias são apresentadas como protestos, denuncias, alertas
de consciência sobre a política do país, local e global);
Parte II
- O discurso do Rei (imagens de o ditador e Home – a
privatização da água); Decreto de morte; ovações e palmas do povo; contrastes
de silêncio e murmúrios; Tensão e medo;
(música “O Tempo Não Para” – Cazuza);
- O discurso do povo “O Homem Ajuda o Homem” – Bertolt
Brecht.
Povo:
“Certamente já haveis visto ajuda em mais de um lugar,
De diferentes formas, provocada por uma coisa que,
Ainda não conseguimos dispensar: a violência.
Portanto, é esse o nosso conselho:
Enfrentai a cruel realidade com uma crueldade ainda maior,
Enquanto a violência impera,
a ajuda poderá ser recusada;
Quando não mais imperar a violência,
a ajuda não mais será necessária.
Por isso, em vez de reclamar ajuda é preciso abolir a
violência.
Ajuda e violência constitui um todo e,
é esse todo que
precisamos transformar”.
Parte III
- O treinamento dos soldados e dos rebeldes; passo a passo,
tempo a tempo, hinos, soberania e revoltas.
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